“Suffering man”  de Matthias Grunewald
"O repúdio do nome e do predicado de religião nas  ordens ocidentais é talvez o sinal mais tenebroso da renúncia ao mandato entre  todos santo e precioso: confirmar, custodiar destinos. Porque a religião não  é senão o destino santificado e o massacre universal do símbolo, a  inexpiável crucificação da beleza, como já disse, é o massacre e a  crucificação de destinos."
"Os Imperdoáveis"   (Cristina Campo)
Isto anda muito próximo do "amor fati"  dos estóicos e do pensamento de Simone Weil.
O mandato de que aqui se fala é o da obediência  de livre vontade ao que, de qualquer modo, nos destrói.
Podemos, em vez disso, rebelar-nos em nome da  utopia, como se a única legitimidade fosse a humana.
Porque só vemos sentido naquilo que nós mesmos  criamos, embora isso seja uma ínfima porção do que somos.
 

 
 
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