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"(...) contemplando tudo isto, dizia, com que gozo de intuição me subia aos lábios da consciência este grito de redenção: mas nada disto é real!"
"O Livro do Desassossego" (Fernando Pessoa)
O poeta refere-se ao espectáculo das ruas e das janelas iluminadas num passeio nocturno.
É quando os sentidos entram numa espécie de abstinência e o mundo como que se esconde do olhar, deixando apenas o perfil das coisas e a memória da luz, que melhor vivemos esse instante em que a realidade dum começo de tudo pode ser criada.
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