Os partidos são indispensáveis à democracia, mas não a corrupção, que lhes é adventícia. É isso o que diz JPP, em resumo, no seu segundo artigo sobre "A lenta dissolução dos partidos".
O que fazer então para que os interesses alheios à política pura não tomem conta da vida partidária?
Se é que possível que essa excrescência não se agarre ao poder como os mexilhões e as lapas ao rochedo e, com o tempo, se torne a própria essência da coisa.
Mas que embolização diminuirá o poder dos partidos?
Temo que o único antídoto seja a paixão pela política e a acção e a mobilidade dos cidadãos.
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