"E se eu cantar quiser,
Em Babilónia sujeito,
Jerusalém, sem te ver,
A voz, quando a mover,
Se me congele no peito."
Luís de Camões
O sentimento que o poeta exige como prova de fidelidade é o luto, e cantar é já esquecer.
Que a cidade espiritual seja invocada com todo o ser, como algo que alimenta o crente e transforma a sua sujeição em gloriosa esperança.
É por isso que essa Jerusalém deve estar no íntimo segredo e fora do alcance do profano.
É outro modo de entender a ofensa de que é acusado o jornal dinamarquês.
O colectivo não tem segredo. Falta a alma individual com os seus vários aposentos.
E isso foi criado deste lado do sol.
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