terça-feira, 12 de julho de 2016

A DOENÇA DOS ESPECÍFICOS



(Albert Einstein)


"Mas oponho-me à ideia de que a escola deve ensinar directamente aqueles conhecimentos específicos que viremos a empregar mais tarde na vida activa. As exigências da vida são demasiadamente variadas para que seja viável esse ensino específico e directo. Parece-me, à parte isso, condenável tratar o indivíduo como uma ferramenta morta. A escola deve ter como objectivo que os seus alunos saiam dela com uma personalidade harmoniosamente formada, e não como meros especialistas."


                                                                                               Albert Einstein (1936 - "Sobre a Educação")

Como, em vez disso, o nosso caminho é o da perdição quando ouvimos a classe dirigente lamentar-se de que a escola está demasiado afastada das necessidades da economia! Era caso antes para dizer que quanto menos específico o ensino, mais realista e mais adaptado à permanente mudança que é a da sociedade de hoje. Formar o juízo e a capacidade de inteligir é muito mais importante do que tudo o que possamos memorizar e que, em grande parte, está condenado ao esquecimento. E não está aí a memória objectiva das máquinas para relativizar esse tipo de saber?

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