Gary Cooper (1901/1961)
Gary Cooper é o anti-Mitchum. Tudo nele é tensão e ranger de dentes.
No outro, o underacting é de rigor. Dir-se-ia que o actor não está ali para se esforçar demasiado, mas o efeito vai de encontro aos gostos de hoje, em que se procura, muitas vezes, o máximo de sentido através do que parece um anti-expressionismo.
Os caprichos do zapping levaram-me a um filme de 1959 ("The wreck of the Mary Deare" de Michael Anderson), em que Gary, nos antípodas do herói problemático de Conrad, enfrenta o dilema de Lord Jim.
Como não podia deixar de ser, tanto sofrimento virtuoso, é, para gáudio da Lloyds, recompensado pelo desmascaramento duma sabotagem.
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