Parece que, segundo uma notícia do "Público", a famosa letra de médico já deu lugar, nos EEUU, a uma condenação ( foi motivo duma prescrição errada).
Embora um estudo, logo contrariado pelas conclusões de outro, tenha vindo desvalorizar esse fenómeno, como distintivo da classe médica, o povo talvez tenha razão.
Por que é que, na ocasião em que é mais necessária a legibilidade (porque a saúde ou a vida do doente podem estar em perigo), se escreve esotericamente?
Não é por acaso que houve um tempo em que se falava de "sacerdócio", a propósito desta profissão.
Do fundo dos tempos, a origem religiosa e o espírito de casta parecem ditar ainda os hieróglifos das receitas que vamos aviar nas farmácias.
Mas é coisa que tende a juntar-se à ideia do sacerdócio com a utilização do computador.
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