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"É enorme o fascínio e a beleza das verdades da evolução, bem como de muitas outras verdades científicas; que verdadeira tragédia deve ser morrer tendo passado ao lado de tudo isso! É evidente que encaro isto com paixão. Como não? Mas a minha crença na evolução não é fundamentalismo e tampouco fé, porque sei bem o que seria preciso que acontecesse para eu mudar de ideias, e fá-lo-ia de bom grado se as provas necessárias viessem a surgir."
"A Desilusão de Deus" (Richard Dawkins)
Esta paixão e este fascínio podem então ser uma ilusão. A verdade provada das nossas crenças, contudo, não existe. Só a crença nas provas.
A beleza que existe no futuro das infinitas descobertas que nos promete a Ciência não é um exemplo de fé no Homem?
Este ideal, transposto para a música poderia ser a admiração dos grandes compositores.
Na verdade, um artista que se inspirasse em Bach, poderia dizer-se que sofria uma influência indirecta da religião.
Mas a arte que se inspira em si mesma ou é simples "expressão" do génio do artista não poderá evitar cair nos impasses do formalismo da música contemporânea.
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