quarta-feira, 30 de setembro de 2015
A TEORIA DA REVOLUÇÃO
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Lord Acton |
terça-feira, 29 de setembro de 2015
O IDEALISMO ASTUTO
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
REFORMA E REVOLUÇÃO
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Samuel Huntington |
domingo, 27 de setembro de 2015
UM POSTULADO
sábado, 26 de setembro de 2015
O CORAÇÃO
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
SUB SPECIE AETERNITATIS
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
BOLETINS DE CAMPANHA
Retirada-de-napoleao-bonaparte-da-russia---adolph-northen |
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
DOIDOS E VILÕES
terça-feira, 22 de setembro de 2015
A CASA
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
OS PODEROSOS NÃO CRÊEM
domingo, 20 de setembro de 2015
MELANCOLIA
Anton Tchekov (1860/1904)
"Ele fala muito bem, mas quem me garante que não são frases ocas? Ele só pensa nas suas florestas, planta árvores... É belo, mas se fosse um sinal de loucura?..."
Sónia em "O Selvagem" de Anton Tchekov
Khrouchtchev (o Selvagem) quer ser olhado nos olhos, sem preconceito, sem programa, que nele se procure antes de tudo o ser humano, mas há astúcia e desconfiança no olhar de Sónia.
É o amor incondicional duma mãe que ele busca e que só o sacrifício pode alcançar.
Admiro estes melancólicos desencontros em Tchekov. As personagens perderam tudo menos a infância.
A acção contempla-se, como às vezes as estrelas, pelo canto do olho.
sábado, 19 de setembro de 2015
MICROCOSMO
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
IN UTERO
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
NOMEAR E CLASSIFICAR
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Giotto |
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
O DESESPERO É A ÚLTIMA COISA A MORRER
terça-feira, 15 de setembro de 2015
VENCER A DEMONSTRAÇÃO
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
A REALIDADE CORAL
domingo, 13 de setembro de 2015
SUAVE PESSIMISMO
sábado, 12 de setembro de 2015
O ESPÍRITO DA TEMPERATURA
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
DÚVIDA VENTRÍLOQUA
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015
A PELE HUMANA
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Karl Kraus |
terça-feira, 8 de setembro de 2015
A PSICOLOGIA PROFUNDA
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T.E. Lawrence |
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
O VALOR DA ARTE
"A estética da produção ostenta a experiência do artista genial, que 'cria' valores: do seu ponto de vista, as apreciações de valor são ditadas por um "olhar que põe valores." Se, no entanto, o pensamento já não puder movimentar-se no elemento da verdade e, de um modo geral, das exigências da validade, então contradição e crítica perdem o sentido. 'Contradizer', dizer não, já só contém o significado de 'querer ser diferente'."
(Jürgen Habermas)
Na pintura, por exemplo, já estamos nesse ponto. Se o espectador vir a diferença é tudo o que importa. O único valor que se impõe não é intrínseco à obra de arte, nem 'criado' por nenhum artista genial. É o que é ditado pela lei da oferta e da procura (sabemos que a arte é, cada vez mais, um 'valor-refúgio').
Não há razão nenhuma, como pintura, para consideramos o quadro 'Os Girassóis' de Van Gogh (um dos mais caros do mundo) mais valioso do que a pintura de um desconhecido que não consegue vender os seus quadros. O valor de mercado é exterior a qualquer apreciação desse género. Deveria ser possível, no entanto, que o valor mercantil aumentasse com um comentário especializado, ou com o reconhecimento de uma autoria, mas nada disso pode valorizar a obra em si mesma.
Ao pôr fora do nosso alcance qualquer critério 'objectivo' (por exemplo, a 'fidelidade' a uma percepção comum do objecto pintado - que a fotografia inviabilizou), realmente, a pintura tornou-se imune ao juízo negativo e a diferença passou a ser o único critério válido. Com isto, o tempo aparece como um 'criador' de valor. Quem não sentiu já, por exemplo, que um filme igual a tantos outros umas décadas atrás, ganhou, entretanto, uma espécie de valor, graças à sua diferença e à sua raridade?
À medida que a arte do passado se aproxima do estatuto de um 'vestígio' monumental, mais impossível se torna apreciarmos o seu valor íntrinseco.