Oskar Kokoschka (auto-retrato como "artista degenerado")
Quando romperam, e para se curar desse fascínio, o pintor mandou fabricar uma boneca, em tamanho natural, com o aspecto de Alma.
Conta Elias Canetti ("Histoire d'une vie"):
"(...)Ele arrastava para todo o lado essa boneca como uma relíquia das disputas passadas. No café, estava sempre sentada ao seu lado, tinha direito à sua própria chávena de café e mesmo, dizia-se, ao seu lugar na cama."
Não é por essa anedota que Kokoschka é conhecido, felizmente. Mas é instrutivo citar este exemplo das metamorfoses do amor.
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