"A inglesa e o Duque" (2001-Eric Rohmer)
Exprimirá o rosto de Grace Elliott (Lucy Russell) o sentimento daqueles que não podiam viver o drama da Revolução Francesa, como seus autores e criaturas, nessa torrente de que falava o Duque de Orléans que o conduzia, como se fosse a própria fatalidade?
É de crer que tudo contava nesse transe colectivo e que até a diferença linguística permitia à cidadã inglesa escapar ao efeito "mediático" (da multidão como medium), diríamos hoje, entorpecedor, da Revolução.
Pela primeira vez no cinema, uma voz bela e vibrante, se levanta, sem parecer reaccionária, contra a loucura e o crime que tantas vezes acompanham o nascimento das instituições.
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