Neste café vagaroso, lê-se o jornal, fuma-se, olha-se o ecrã sem som onde passa mais um episódio da vida selvagem.
Não há quem não se sinta fascinado por esse passado animal que já vemos como no museu, porque nenhum de nós, telespectadores, se embrenhará jamais numa verdadeira floresta, expondo-se aos seus reais perigos.
A nossa consciência ecológica percebe a ameaça que pesa sobre esse mundo.
Se dispuséssemos doutra consciência do tempo, até nós nos veríamos ameaçados.
Pelo futuro? Pelo passado?
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