O Génio Maligno, cuja existência Descartes esconjurou para se valer apenas da evidência do seu pensamento solitário, e que o levava a suspeitar de toda a aparência que não tivesse passado pelo crivo da Razão, está hoje, para muitas pessoas, incarnado pela Administração americana.
Só que o cepticismo do filósofo, demasiado exigente e extenuante para a nossa dieta mediática, é nelas substituído pela mais ridícula das credulidades em qualquer outro génio maligno.
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