Constantino (272/337)
"Os funcionários principais do império eram saudados pelo próprio soberano com os enganosos títulos de vossa Sinceridade, vossa Gravidade, vossa Excelência, vossa Eminência, e vossa sublime e maravilhosa Magnitude, vossa ilustre e magnificente Alteza.
"(...) Um observador filosófico poderia encarar o sistema do governo romano como um magnífico teatro, cheio de actores desempenhando papéis de toda a espécie e repetindo a linguagem ou imitando as paixões dos seus modelos originais."
"Declínio e Queda do Império Romano" (Edward Gibbon)
Esta segunda vida dos grandes papéis na política de Roma e Constantinopla parece confirmar o "mot" de Marx sobre a repetição da tragédia como farsa, na história da humanidade.
O espírito não está lá. Uma realidade completamente diferente e que, a maioria das vezes, ignora o seu nome, empunha a máscara do passado, prestando-lhe a sua homenagem ao mesmo tempo que completamente o desvirtua.
Mas essa já não é a situação de hoje.
O passado secou como fonte de inspiração. Em vez disso, servidos por uma coorte de analistas e sociólogos forjamos os nossos efémeros modelos.
E a única repetição é como a da moda, destituída de qualquer sentido histórico.
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