O Berghof de Hitler |
"Hitler impõe aos seus convidados (no Berghof) que
acabem os pratos e proibe ao 'maître d'hotel' de os levantar se ficar alguma
comida nas gamelas."
("Femmes de dictateur", Diane Ducret)
Os piores instintos são compatíveis com uma moral
estrita, de mestre-escola. Em "The Wall", dos Pink Floyd (a melhor
banda de rock de sempre, disse alguém), as crianças só têm direito ao pudim se
forem obedientes. É preciso comer a sopinha.
Imagine-se o alívio, na casa de montanha de Adolf, quando
ele se levantava da mesa e, com isso, se podia fumar ou dizer disparates.
Quem tomar o homem pela caricatura que sugerem os seus
excessos monstruosos (mas são esses excessos que nos impedem de submeter os seus actos a um juízo 'humano' e nos
condenam à caricatura) não pode compreender a sua banalidade, ou a sua
'inquietante familiaridade'.
1 comentários:
A banalidade do mal, pois.
Maria Helena
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