de mais: ninguém consegue ser contemporâneo."
"Uma viagem à Índia" (Gonçalo M. Tavares)
É também uma questão de velocidades diferentes. Cada um obedecendo ao seu impulso perde os outros de vista (mas não é a 'pressa de chegar rumo à estrela polar' do poema de Gedeão).
Ser solidário ou não também tem a ver com a velocidade. O melhor exemplo é o automóvel. Esta prótese das nossas pernas e dos nossos pés que a roda tão bem simboliza coloca-nos no centro da falta de 'contemporaneidade'.
Com os psicotrópicos damos um passo sem retorno. Como no exemplo dos gémeos (para explicar um dos mais incríveis efeitos da teoria da relatividade), quando desembarcamos já não encontramos o tempo dos outros.
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