"The life and death of colonel Blimp"
No maravilhoso "Vida e morte do coronel Blimp" (1943-Michael Powell e Emeric Pressburger), há vários achados. A sala dos troféus é um deles. Esse período deprimido do pitoresco militar é preenchido pelos seus desolados safaris e cada cabeça de animal pregada com um tiro na parede paga as frustrações do gentleman-soldado, sem guerra e sem amor.
Deborah Kerr, espiritual e azougada, é o mesmo ideal de mulher em várias encarnações que humaniza o huno alemão e o seu amigo.
Mas por que, quando Candy apresenta a Kretschmar-Schuldorff uma imagem da falecida para o impressionar com a semelhança entre ela e a mulher que foi amada por ambos, se serve duma pintura, em vez de recorrer à fotografia?
Dir-se-ia que a amizade não sobreviveria à exactidão fotográfica.
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