Octávio César Augusto
Os Romanos, para representarem a divindade de Augusto, imitaram as estátuas gregas dos atletas e dos deuses. Estes, eram admirados nos estádios e nos templos na sua forma exterior, como símbolo da qualidade moral mais congénita à escultura: o equilíbrio da alma. Assim, a força da gravidade trabalhava na direcção do símbolo.
A religião cívica não era psicológica, mas fundamentalmente política. Apenas o colectivo importava. Ao receber o culto que lhe era prestado, o césar podia sentir-se, ao mesmo tempo, um simples mortal, embora a história, de Salústio a Tácito, nos tivesse descrito sobretudo monstros.
O poder era demasiado nu. Faltava-lhe instituição e hipocrisia. Aquela história fala-nos de uma espécie de loucos que se deixavam enganar pelas aparências, que eram tudo. A hipocrisia foi já um traço de civilização.
Mas a diginidade de qualquer função tem a mesma origem atribulada.
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