Aristarco de Samos (310/230?)
"(...) a força do conhecimento não reside no seu grau de verdade, mas no seu grau de antiguidade, na sua assimilação mais ou menos adiantada, no seu carácter de condição vital. Quando viver e conhecer pareciam contradizer-se, nunca havia luta séria; duvidar, negar, passavam por loucura."
"A Gaia Ciência" (Frederich Nietzsche)
Não é evidente? Verdades antes do tempo não têm qualquer eficácia.
Durante quanto tempo esteve "adormecida" a hipótese de Aristarco de Samos, retomada só no século XVI por Copérnico?
Se existisse tal coisa como um esplendor irresistível da verdade, seríamos uma espécie de lepidópteros voltejantes sem memória, nem mundo construído.
Porque os nossos erros são, duma certa maneira, rigorosamente necessários e explicáveis dum ponto de vista à Hegel, e as consequências deles estão longe de serem todas absurdas, como se, de facto, estivesse em acção uma astúcia superior à dos indivíduos.
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