quarta-feira, 10 de abril de 2013

OS GOERING

Hermann Goering

 

"Claro que o povo não quer a guerra... isso está entendido. Mas com voto ou sem voto, o povo pode sempre ser levado a obedecer às ordens dos seus líderes. Isso é fácil. O que se tem que fazer é apenas dizer-lhes que estão a ser atacados, e denunciar os pacifistas por falta de patriotismo e por estarem a pôr em perigo o país."
 (Hermann Goering) 
O 'pecado contra o espírito' é este de manobrar os homens como se de qualquer outro meio se tratasse. Chama-se muitas vezes a isto de 'realismo'. Goering argumenta friamente sobre esta outra 'lei' histórica, ainda mais característica e verificada do que o que Marx e Engels disseram sobre a história (que é a história da luta de classes). A verdade é que a 'exploração do homem pelo homem' não é outra coisa, mas está longe de se confinar às relações de classe. 
 Uma guerra 'desnecessária' que, como todas as guerras, submete o homem à condição de escravo, é, por isso, um crime. Mas não estão hoje as potências a fazer 'a guerra por outros meios', como dizia Clausewitz? 
As políticas económicas em vigor na UE, ditadas pelo mais forte, resultam num belicismo sem metralhadora nem canhões, que aplica, com a boa consciência doutrinária o pensamento dos Goerings.
Não tenhamos dúvida que é a hora dos predadores, com a benção de Lutero ou não.

 

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