Um desertor encontra no Havre uma órfã desencaminhada, de magníficos olhos verdes (Michèle Morgan).
E sempre a bruma, donde saem os gritos dum assassínio e em que um pintor se suicida por não conseguir pintar a árvore por detrás das árvores. A bruma que cobre o corpo baleado do soldado que pede um último beijo, porque "on est pressé".
Jean Gabin, de mãos nos bolsos, tem um andar operário e não podia ser menos romântico.
É por isso que as palavras de amor nele parecem raios sobre a planície.
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