"Diómedes devorado pelos seus cavalos" (Moreau)
Num jardim para os lados da Foz, dois centauros fora do cavalo. São guardas-republicanos e seguram a montada pela arreata como num landscape inglês.
A presença deste animal maravilhoso revela de súbito o artifício em que mergulhou a cidade.
A beleza da espécie, a sua forma mitológica interpelam a natureza sepultada sob o betão e Diómedes, domador de cavalos.
A sua aparição é um relâmpago que abole a velocidade e queima as nossas asas mecânicas.
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