"Bem as quebrámos as suas estátuas,
Bem as expulsámos dos seus templos,
Nem por isso os deuses morreram.
Ó terra da Jónia, é a ti que eles amam ainda,
De ti que se lembram as suas almas.
Quando se eleva sobre ti uma manhã de Agosto,
Um frémito das suas vidas penetra a tua atmosfera;
E, por vezes, vaporosa, uma silhueta de adolescente,
Passa atrás das tuas colinas."
Bem as expulsámos dos seus templos,
Nem por isso os deuses morreram.
Ó terra da Jónia, é a ti que eles amam ainda,
De ti que se lembram as suas almas.
Quando se eleva sobre ti uma manhã de Agosto,
Um frémito das suas vidas penetra a tua atmosfera;
E, por vezes, vaporosa, uma silhueta de adolescente,
Passa atrás das tuas colinas."
Constantin Cavafis ("En attendant les barbares")
Em nenhum outro lugar da terra, a Natureza e o Homem pesam tão pouco.
Não importa a hera ou o pó sobre as ruínas e os subúrbios cinzentos que cercam o círculo mágico.
Há, por todo o lado, pegadas de heróis e semi-deuses, na sua falsa partida, cobrindo as nossas.
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