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"As suas mentes são dependentes do território, pelo que podem exercer pensamento crítico numa conferência sem que isso se repercuta no escritório."
(Nassim Taleb)
Podemos ser mais racionais ou mais intuitivos conforme a situação, isso é banal. Mesmo o mais abstraccionista pode ceder os comandos ao 'piloto automático' numa tempestade emocional ou em caso de perigo.
Mas quando se diz que a mente é 'dependente do território' é como se fôssemos despojados do bem mais precioso, que é o da nossa autonomia e da nossa qualidade de seres racionais. Porque estamos sempre num 'território' ou noutro. E não estamos a falar em geografia, como se compreende.
O território, no sentido lato, inclui o ambiente social qualquer que seja o seu grau de sofisticação. É fácil de perceber como, por exemplo, a publicidade comercial se tornou num ambiente que não nos ajuda a ser mais racionais, mas que, quanto à sua técnica, pode ser o mais racional possível, explorando as aquisições da moderna psicologia.
Se contestarmos que a psicologia possa ser uma ciência, não podemos negar que seja tão 'funcional' como a magia, dotando-nos das chaves nessárias do sentido.
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