The ULB virtual man
O que quer Baudrillard dizer com o duplo de cada coisa, com o simulacro que substituiria o real, com a instância do simbólico em que toda a actualidade ganharia sentido?
Também Comte se interrogava sobre o que Hegel queria dizer com o seu Espírito.
E o paralelo entre estes dois pensamentos tão afastados da experiência comum serve apenas para lembrar que é possível que o filósofo pós-moderno venha a ter o mesmo sucesso do filósofo de Iena.
Afinal não foi a extrema abstracção e o supremo artificio que impediram o hegelianismo, através de Marx, de revolucionar o mundo.
As opiniões de Baudrillard parecem "puxadas pelos cabelos", mas não mais do que a dialéctica aplicada à História. A sua filosofia é suficientemente original e actual para merecer um intérprete que a divulgue e, talvez, a ponha com os "pés em terra".
O que ainda não surgiu foi a teoria que transformasse este comentário da tecnologia numa escolástica.
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