(Sissi e Luís II da Baviera)
"A noite, afirma Thomas Mann, é o asilo e o reino de todo o romantismo, ela é a descoberta disso. Ele (Luís II) apresentou-a sempre como a verdade em oposição à vã ilusão do dia, o reino da sensibilidade contra a razão. Nunca esquecerei a impressão que me fez a visita em Linderhof do castelo de Luís II da Baviera, o rei doente em busca de beleza, onde se afirma na distribuição interior precisamente esta preponderância da noite."
("Luchino Visconti, Les Feux de la passsion" de Laurence Schifano)
E tudo começaria com Wagner, a quem o escritor chama de Cagliostro da modernidade.
A cultura humanista, a das "Luzes", entrou em imparável declínio, a ponto de nos terem vencido quase sem resistência os pesadelos do século XX.
A verdade que assim oscila entre o diurno e o nocturno que em nós existem só nos deixa como âncora o passado ideal e a idade de oiro (porque o futuro não existe, como dizia Simone Weil).
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