"Trabalhei muito, é certo, mas é igualmente verdade que rejeitei a maior parte daquilo que fiz; e ainda não sei se o futuro me dará razão sobre a restante. De facto, não possuo nem um saber, nem uma competência particulares, mas 'apenas' a paixão pela investigação."
(Albert Einstein)
Não se podia ser menos presunçoso, nem menos 'importante'. Só as aspas daquele apenas deixam passar alguma pretensão.
O cientista fala, com simplicidade, de um sucesso que, em definitivo, ele não sabe o que vale, nem por quanto tempo se manterá. Dir-se-ia que a sua 'isenção' devia ser a atitude de todos os que conseguem tais feitos.
Bem ou mal, devido às consequências nem sempre felizes para a humanidade, a vaidade, a rivalidade, ou outro defeito qualquer fazem parte das fadas que presidem à descoberta do novo.
Nada move o grande homem para além, como o próprio diz, de uma paixão, paixão demasiado útil para a humanidade, que seria a da investigação.
Em termos bíblicos, isso é muito parecido com a famosa curiosidade de Adão pela maçã de Eva. Tudo isto seria inofensivo não fora o Livro referir também uma terceira personagem: a serpente...
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