(Daniel Kahnman) |
"Ilusão da focalização. Na vida, uma coisa nunca é tão importante como se pensa que é quando se está a pensar nela."
(Daniel Kahnman)
O contrário disso é uma espécie de automatismo. Não pensar nas coisas salva-nos de exagerar a sua importância, mas entrega-nos ao fatalismo e à incoerência. Talvez que a verdade por detrás disto esteja no valor da pluralidade. Só fazemos justiça ao mundo quando conseguimos formar a ideia comum de perspectivas diversas e até incompatíveis.
Isto é o mesmo que dizer que a integridade do pensamento pressupõe a ideia do todo que dá a cada parte o seu lugar na harmonia. Os excessos são sempre compensados e um ponto de vista só é justo através de um novo equilíbrio que o compensa.
Isto, evidentemente, faz pensar na democracia como um regime mais complexo, cujo equilíbrio é posto em causa pelas organizações primárias ou simplificadoras.
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