"Apocalypse now" (1979-Francis Ford Coppola)
“Matamo-los e depois fazemos-lhes pensos rápidos” diz Williers. Os americanos não cortaram as pontes. Querem regressar a casa, mesmo em pensamento. Daí o êxito daquelas festas porno-circenses, com as little rabbits da "Playboy". A força dos vietnamitas é encarar a morte, o horror, como diz Kurtz, o oficial que não quis mais viver com a mentira. Esta guerra contra um povo é desigual. Apesar da tecnologia do invasor, é um confronto entre “homens de palha” e o espírito da selva.
Para ganhar a guerra, diz-nos Coppola, era preciso estar à altura da coragem deste povo. Perder a alma estrangeira. Desposar a morte. Williers no quarto de hotel, debaixo daquela ventoinha obsessiva, “gets soft”, enquanto o vietcongue (Charlie), na sua toca, “gets tougher”.
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