Oscar Wilde (1854/1900)
Oscar Wilde, pouco antes de voltar a Londres por causa do célebre processo que o iria levar à prisão e que para sempre arruinou a sua vida, corria certos cafés de Briska (Argélia), em busca de jovens árabes, músicos e fumadores de "kief", "belos, como estátuas de bronze".
Gide, que o acompanhou nessas noites de prazer, dá-nos conta (em "Si le grain ne meurt") do riso demoníaco que tomou o corpulento irlandês, ao aperceber-se de como era fácil desencaminhá-lo a ele, Gide.
Um homem que reservava o seu génio para a vida ( e apenas o talento para a literatura), como ele dizia, saudava com esse riso a chegada dum companheiro ao inferno do seu puritanismo.
0 comentários:
Enviar um comentário