Estremoz |
Há qualquer coisa de geometricamente estranho na praça D. Dinis, em Estremoz (se nos conseguirmos abstrair dos automóveis que ali se encontram estacionados),
De certos ângulos, faz lembrar o espaço mental dum Chirico, atravessado por figuras lunares como a da rainha branca com as suas flores, de costas voltadas para o vazio.
Não há nenhum edifício simétrico, nenhum volume parece integrado em qualquer conjunto pensado. Tudo é desigual e até o negro da torre contrasta com o mármore da Casa do Desenho e a igreja sem empena que está ao lado.
Donde vem, portanto, a sensação duma tão forte harmonia?
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