Sextante (www.pbs.org/.../navigate/escapeworks.html)
"Por esta ideia da mudança contínua, acontece que o mais pequeno olhar para trás, sobre o que era preciso fazer e não se fez, nos coloca diante duma porta fechada; uma outra se abre, porque nada está dito; mas ela não se vê; fechada mais uma vez, de imediato fechada pela mudança de todas as coisas."
"Entretiens au bord de la mer" (Alain)
Isto é assim e o mundo é novo, a todo o momento.
Está visto que não só o regresso ao passado é impossível, como não é de estranhar que não conheçamos o rumo das coisas.
Como nos encontramos já embarcados, não interessa deliberar sobre o que poderia ter sido. Conforme diz Alain, é preciso encontrar a passagem entre a vaga e o vento. Não se trata propriamente de opções, mas de passos em frente, que não podemos deixar de dar.
É a ideia da liberdade, ideia política, que nos põe diante do problema do futuro e da nossa responsabilidade perante ele.
E o melhor antídoto para a metafísica do futuro, é o conhecimento do passado, o qual, não tendo já portas abertas e fechando falsas portas no futuro nos devolve à arte de navegar.
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