terça-feira, 13 de janeiro de 2015

PARUSIA

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"Foram eles (os jovens Hegelianos) que libertaram essa figura do pensamento que é a crítica da modernidade, a qual se inspira no espírito da modernidade, do peso do conceito hegeliano de razão."

(Jürgen Habermas)

Sabe-se que a Revolução Francesa foi determinante para mudar a forma de ver a história e conferir à humanidade o papel de sujeito nessa história.

Com a sua 'racionalidade', inspirada nos filósofos do século XVIII, esse grande movimento pôde 'escrever' as revoluções futuras. Já os antigos romanos, sobretudo os do tempo da República, tinham servido de modelo aos homens da Convenção. Lenine fará questão, mais tarde, de não cometer os erros da Revolução de 1789 e da Comuna de Paris (1871).

A Razão universal em Hegel, sem dúvida ainda um legado teológico, apropriar-se-á desse movimento histórico, como acção do pensamento que nega a forma da sociedade existente. A crise social liberta a Crítica e o sujeito dessa crítica que é a Razão hegeliana.

Os 'Jovens Hegelianos' pensaram corrigir o erro do velho mestre que, segundo eles, tinha colocado a dialéctica assente sobre a própria cabeça, virando-a ao contrário, com o que teria passado a poisar com os pés no 'mundo real'.

Hegel tinha atrás de si o acontecimento revolucionário quando formulou o seu sistema. Os seus herdeiros passaram a ter a Revolução à frente deles. Pensavam ter descoberto uma lei da História e encontraram a Parusia...


 

 

 

 

 

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