sexta-feira, 10 de junho de 2016

RELENDO A ILÍADA



O bronze e a carne, numa dança assassina.

Aquele persegue, corta e atravessa os corpos, depois de seduzir os homens com o seu brilho e poderio.

A anatomia da guerra nem antes nem depois atingiu uma tal nudez. A descrição sem as roupagens moralistas ou sentimentais.

O poema da força, lhe chamou Simone Weil.

Os homens são joguetes dos deuses, que quando não tecem o seu destino, se aborrecem no Olimpo, mortalmente. Eles os imortais.

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