Muito do fascínio dos filmes de Carpenter vem-lhes duma concepção metafísica do Mal.
Não há, por exemplo, nenhum motivo plausível para o assalto à esquadra, em "Assault on precint 13" (1976), se bem que seja deixada, negligentemente, uma ponta para interpretar o ataque suicida como uma vingança pela morte de um dos assaltantes.
Mas não, a partir do juramento de sangue dos cabecilhas, não voltamos a reconhecer um rosto nas sombras que invadem a noite em volta do recinto.
Compreendemos pela revelação de Wilson, um dos prisioneiros solto para o tudo por tudo, que se trata dum gang apostado em lutar até à morte.
E a pergunta persiste: porquê morrer para destruir uma esquadra abandonada?
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