quinta-feira, 25 de maio de 2006

TRÁGICOS



De todos os lados nos querem chamar à realidade.
Agarram-nos pelo braço e apontam a nuvem negra.

Não são aves agoirentas, não.
O que dizem faz todo o sentido. E quem nos avisa...

Há, todavia, um acinte e um certo contentamento no antecipar este fado.

Os nossos economistas tornam-se facilmente actores trágicos.

Por detrás da máscara do cast europeu e competente, a voz que se ouve é ainda a da "apagada e vil tristeza", do masoquismo e da maledicência.

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